NOTÍCIAS DO SETOR

ONS projeta reservatórios do SE/CO a 35,6% ao final de agosto/2015

Operador revisou para baixo as estimativas de vazões para todo o país em comparação ao esperado na semana passada

Mauricio Godoi, da Agência CanalEnergia, de São Paulo, Operação e Manutenção
07/08/2015
O Operador Nacional do Sistema Elétrico projeta vazões menores do que se esperava para o encerramento de agosto na semana passada. Os volumes de Energia Natural Afluente recuaram em todos os submercados ante a expectativa divulgada na reunião mensal do PMO. No submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 92% da média de longo termo ante expectativa inicial de 101%. No Sul a projeção é de 103% ante os 132% do registro histórico esperados semana passada. No Norte a variação foi de 2 pontos porcentuais para baixo, chegando a 80% da MLT e no Nordeste passou de 54% para 52% da média.
Assim, o Custo Marginal de Operação médio aumentou em todas as regiões. Ainda está equalizado em todo o país em R$ 120,99/MWh à exceção do NE que continua descolado em R$ 209,85/MWh, sendo que os patamares de carga pesada e média estão em R$ 260,37/MWh e a leve em R$ 121, 24/MWh. Já nas demais regiões os valores estão em R$ 122,47/MWh na carga pesada, R$ 122,23/MWh na média e R$ 118,75/MWh na leve.
Em termos de armazenamento, a revisão 1 do Programa Mensal de Operação para o mês de agosto é de 35,6% no Sudeste/Centro-Oeste ante a previsão da semana passada de 36,6%. No Sul a expectativa de armazenamento máximo para o nível operativo é de 87,7% ante previsão de 97,1%. No Norte a estimativa variou levemente caindo de 67,3% para 66,4%. Já na região mais sensível que é a Nordeste, a previsão ficou estável em 18,5% da capacidade total de armazenamento daquela região.
A previsão de carga para o final do mês voltou a cair. Dessa vez, a variação foi de 0,1 p.p. a menos, para 3,4% ante o mesmo período do ano passado. Os submerados SE/CO e Sul apresentam as quedas de demanda com 4,8% e 3,9%, respectivamente. Enquanto isso, no NE a projeção é de avanço de 0,2% no consumo e no Norte é de 1,4% de crescimento.
Na quarta-feira, 5 de agosto, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico autorizou o desligamento de 21 termelétricas com CVU acima de R$ 600/MWh. Essa determinação retirará 2 mil ME médios do SIN a partir deste sábado, 8 de agosto. Com isso a geração térmica para a semana operativa que se inicia nesse dia é de 15.695 ME médios. São 7.755 ME médios por ordem de mérito, 1.181 MW médios por inflexibilidade, 85 MW médios por restrição elétrica e 6.675 MW médios por garantia energética.
A previsão climática para essa semana indica a atuação de um sistema de alta pressão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, fato que deve impedir a ocorrência de precipitação nas bacias hidrográficas de interesse do SIN, informou o ONS. No final de semana uma frente fria deve avançar pelo Rio Grande do Sul e provocar chuva fraca a moderada na bacia do rio Jacuí e em pontos isolados dos rios Uruguai e Iguaçu.
Para checar a evolução do CMO e gerar gráficos com múltiplos parâmetros acesse o Monitor Energia disponível para assinantes do CanalEnergia Corporativo






Aneel define tarifas de energia
para quatro distribuidoras
Sabrina Craide - Agência Brasil
Para a UniEnergia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (7) o índice final da terceira revisão tarifária periódica da distribuidora Ampla, que fornece energia a 2,5 milhões de unidades consumidoras em 66 municípios do Rio de Janeiro.

Com a revisão, os consumidores residenciais terão redução de 0,74% nas tarifas, e as indústrias terão aumento de 8,11%. Os índices são retroativos a 15 de março. A revisão da Ampla estava prevista para o mês passado, mas a diretoria adiou a decisão para incluir no processo os efeitos do decreto que permitiu o repasse de recursos para as distribuidoras.

A Aneel também aprovou hoje a revisão anual das tarifas da distribuidora Cemig-D. Os usuários residenciais terão aumento de 14,24% na conta de luz e as indústrias locais pagarão 12,41% mais caro pela energia, a partir de amanhã (8). A Cemig-D fornece energia a 7,7 milhões de consumidores de 805 municípios de Minas Gerais.

A Companhia Paulista Força e Luz (CPFL Paulista) teve aprovado reajuste de 16,46% para as residências e de 16,1% para as indústrias, também a partir de amanhã. A distribuidora atende a 3,9 milhões de unidades consumidoras localizadas em 234 municípios de São Paulo.

Na área da Centrais Elétricas Matogrossenses (Cemat), o aumento será de 11,16% para os consumidores residenciais, e de 13,42% para as indústrias. A Cemat atende 1,2 milhão de consumidores em 141 municípios de Mato Grosso.

Os processos de revisão e de reajuste tarifário aplicados pela Aneel são diferentes. A revisão das tarifas é feita, em média, a cada quatro anos, de acordo com o contrato de concessão de cada empresa e tem como objetivo analisar o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. Por isso, pode haver aumento ou redução da tarifa.

O reajuste é anual, calculado de acordo com a variação de custos que a empresa teve no decorrer do período. A fórmula de cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incide o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), e o fator que subtrai os ganhos de produtividade, e outros custos, como energia comprada de geradoras, encargos de transmissão e encargos setoriais.

Quando a distribuidora passa pelo processo de revisão tarifária, não se aplica o reajuste anual previsto nos contratos.

FONTE: UNIENERGIA



São Paulo, 04 de Abril de 2014 - 10:02

Celpe: primeiro sistema de microgeração em empresas

Instalação de sistema da Ceneged, de Caruaru, foi executado pela Insole
Da redação
Fonte MaiorFonte Menor
Crédito: getty
Pernambuco terá a primeira empresa comercial com geração de energia solar fotovoltaica conectado diretamente à rede da Celpe, dentro dos dispositivos da resolução 482/12 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A engenharia, design e instalação em regime completo de turn-key da empresa Ceneged foi executada pela Insole.
Com potência instalada de 14,1kW, a previsão é de gerarem média 1700 kWh por mês, superando o consumo da empresa em 60%. Além de Caruaru, Arcoverde, outra cidade do interior pernambucano também será a primeira cidade do sertão de Pernambuco a receber a tecnologia e execução completa da instalação de um sistema de micro geração em uma residência.


São Paulo, 21 de Março de 2014 - 13:05

A-3 recebe inscrição de 3,2GW de térmicas

No total, 16.258MW em projetos foram cadastrados na EPE
Da redação
Fonte MaiorFonte Menor
Crédito: gettyimages
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) finalizou a fase de cadastramento de projetos interessados em participar do próximo leilão de energia nova A-3, marcado para 6 de junho. Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, a grande surpresa ficou por conta da oferta de térmicas a gás natural, que totalizam uma capacidade instalada de quase 2.989MW. Também foram cadastradas 270MW de térmicas a biomassa.
No total, foram inscritos 16.258MW em projetos, sendo 12.286MW de usinas eólicas. Apenas um projeto hidrelétrico de maior porte foi inscrito no leilão, referente à expansão da usina de Santo Antônio, no rio Madeira (Rondônia), enquanto 17 empreendimentos de PCHs querem participar da disputa.
Na avaliação de Tolmasquim, o grande número de projetos inscritos no leilão indica que a demanda das distribuidoras de energia elétrica deve ser atendida a preços competitivos. “Mais uma vez as eólicas são o grande destaque do leilão, com uma oferta de capacidade instalada maior que da hidrelétrica de Belo Monte (11.233MW-PA)”, destacou Tolmasquim.
Os projetos inscritos ainda terão que passar pela fase de habilitação da EPE para assim poder participar do certame, que visa abastecer o mercado consumidor do país no ano de 2017.
Destaque Estadual
O Estado que mais concentra projetos é a Bahia, com 4.732MW eólicos e uma térmica a gás natural (371MW). Em segundo lugar está o Ceará, com 2.197MW eólicos e uma UTE a gás natural (369MW); seguido do Rio Grande do Sul, com 2.155MW eólicos, 38MW em PCHs, e 37MW em térmica a Biomassa.
 
São Paulo, 28 de Março de 2014 - 12:30

Eletrobras quer investir R$60,8 bi até 2018

Companhia anunciou aprovação de Plano de Negócios 2014-2018 e citou principais realizações da versão anterior
Por Maria Domingues
Fonte MaiorFonte Menor
Crédito: Eletrobras/Reprodução
A Eletrobras informou ao mercado nesta sexta-feira (28/03) que seu Conselho de Administração aprovou o Plano Diretor de Negócios e Gestão da Eletrobras para o período de 2014 a 2018. A previsão é de investimentos de R$60,8 bilhões.
Segundo a companhia, o PDNG envolve três ações: elaboração de um Plano de ação Operacional para os projetos e iniciativas integrantes do Plano de Negócios; pactuação de metas pelas Empresas Eletrobras com a Eletrobras Holding; e elaboração de Plano de Negócios Consolidado do Sistema Eletrobras.
A companhia apresentou ainda os principais resultados do PDGN 2013-2017. Entre os principais destaques estão: Redução de 5% nas despesas com pessoal, manutenção, serviços e operação, início do projeto de reestruturação do atual modelo de negócios (conclusão prevista para julho de 2014), fim do estudo das alternativas para a reestruturação do segmento de distribuição e adesão de 4.448 adesões ao Plano de Incentivo ao Desligamento - com previsão de mais 450 na Eletronuclear -, que vai gerar economia de R$1,13 bilhões por ano nos gastos com pessoal (-20%).
 FONTE JORNAL DA ENERGIA

São Paulo, 27 de Março de 2014 - 17:00

Solar terá leilão exclusivo neste ano, afirma MME

Secretário Altino Ventura revelou plano do governo nesta quinta-feira (27/3)
Por Wagner Freire
Fonte MaiorFonte Menor
Crédito: getty
O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia Elétrica, Altino Ventura, afirmou nesta quinta-feira (27/03) que o governo promoverá um leilão exclusivo para fonte fotovoltaica.
“Vamos fazer neste ano um leilão de reserva exclusivo para solar”, afirmou Ventura, ao participar do 1º Fórum Nacional de Infraestrutura, em Brasília. O evento, que acontece no Senado, pretende propor soluções concretas para os principais gargalos de infraestrutura do Brasil. Altino não revelou em que data será realizado o certame.
A energia fotovoltaica teve a sua primeira participação em leilões promovidos pelo governo no ano passado, mas não teve capacidade de competir com os custos de produção de outras fontes.
Segundo informações da EPE, a entidade já recebeu orçamentos na ordem de R$160/MWh para o MW fotovoltaico. O valor, no entanto, ainda é superior ao custo de produção de outras fontes, como a eólica e hídrica.
 FONTE JORNAL DA ENERGIA

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