segunda-feira, 2 de maio de 2016

NOVA TECNOLOGIA DOS PAINÉIS FOTOVOLTAICOS

Painéis solares fotovoltaicos que geram energia com a chuva

paineis-solares-fotovoltaicos-chuva
Um novo tipo de células solares fotovotaicas desenvolvidas por uma equipa de cientistas em Qingdao na China pode ter mudado o modo como usamos os painéis solares, e isso pode acontecer num futuro bem mais próximo do que o que se pensa.
Os painéis solares fotovoltaicos permitem a produção de energia elétrica através da energia solar e desta forma pode-se tornar por exemplo uma habitação autónoma e isolada da rede elétrica tradicional. Mas esta tecnologia sempre teve a grande desvantagem de os painéis solares apenas produzirem energia quando existem boas condições climatéricas.
Num dia chuvoso e ventoso não era até hoje possível obter um bom rendimento do painel fotovoltaico, sendo que nestas alturas era necessário recorrer a sistemas de armazenamento de energia.
Enquanto ao longo destes últimos anos as empresas e engenheiros andaram a melhorar a eficiência dos painéis solares e as capacidades de armazenamento nunca pensaram em como produzir energia com estes painéis em situações climatéricas adversas.
Os cientistas chineses conseguiram dar a volta a essa situação, produzir energia a partir das gotas da chuva.
Pode parecer um contra senso, porque chuva faz lembrar nuvens que tapam o sol, e sem sol as foto células, supostamente, não produzem energia. Mas esta nova tecnologia vem revolucionar o mercado de painéis solares e fazer com que a chuva que cai nas placas possa gerar energia elétrica.
Estes novos painéis irão produzir energia quer com os raios solares, quer com a chuva em pleno inverno.
Estes painéis solares estão a ser desenvolvidos em Qingdao na China. Ao contrário da maioria das células solares já existentes no mercado, estas têm uma particularidade: são fabricadas apenas com uma única folha de grafeno. A parte inteligente é que a água da chuva não é pura, pois contém outros compostos como o amónio, cálcio e sódio, que se tornam em iões quando estão numa solução.
Quando esta água se deposita na camada de grafeno, cria aquilo a que é chamado de “pseudocondensador” (pontos de carga em desequilíbrio em que os eletrões são enviados de um lado para o outro). A carga em desequilíbrio é basicamente apenas uma diferença de potencial, o que significa que os investigadores podem utilizar o processo para capturar energia.
Membrana da folha de grafeno
Membrana da folha de grafeno
No entanto nem tudo está bem ainda…
Este painel solar possui apenas uma eficiência de 6,5% em boas condições solares, valor muito reduzido quando comparado a outras tecnologias de painéis solares que rondam os 20% de eficiência.
Temos por exemplo o fabricante Panasonic que afirma que desenvolveu o painel solar fotovoltaico mais eficiente de sempre com uma conversão total de 22.5% da luz solar.
Quando a energia elétrica é produzida pelas gotas de chuva, o sistema apenas consegue gerar tensão elétrica que ronda valores de microvolts.
Contudo não se deve menosprezar esta ótima ideia, esperemos é que seja aperfeiçoada de modo a ser mais promissora num futuro próximo.

CONTA DE LUZ


Conta de luz: a bandeira rosa, a laranja e a verde-musgo *Diogo Mac Cord de Faria Apertem os cintos: a loucura voltou ao setor elétrico. Após uma redução de 20% em 2013 e um aumento de mais de 100% em vários estados entre 2014 e 2015, as bandeiras tarifárias passaram a ser notícia nos jornais da noite. Todo fim de mês é a mesma coisa: a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informa à mídia se, no mês seguinte, a bandeira será verde, amarela ou vermelha – em alusão aos sinais de trânsito tão conhecidos por todos. Esta metodologia começou no ano passado (após ter sido estrategicamente adiada por conta das eleições presidenciais), e estava começando a ser compreendida pelo cidadão. Fácil. Bandeira vermelha: pare! Há algo de errado (os reservatórios estão vazios!) e precisamos economizar energia elétrica. Bandeira amarela: estamos mais ou menos; e bandeira verde: podemos consumir normalmente. Como infelizmente é muito difícil que esta consciência seja despertada por pura civilidade, cada bandeira tem um preço: nas cores vermelha e amarela, há uma penalidade (maior ou menor), em forma de sobrepreço da energia. Já na verde, não há sobrepreço, e o consumidor paga o valor regular em sua conta mensal. Para que esta lógica faça sentido, é preciso que estes valores sejam conhecidos por todos, e que esta penalidade esteja internalizada em cada residência brasileira. A esposa pegaria no pé do marido que deixasse as luzes ligadas da sala, e o troco viria na hora em que ela fosse secar o cabelo. Por quê? Porque ambos saberiam que o valor do kilowatt-hora aumentaria em “X” reais. No entanto, desde que este mecanismo foi criado, há apenas um ano, o valor da bandeira vermelha já foi de R$5,50 (para cada 100kWh), passou para R$4,50 em agosto passado e, agora, inventaram uma bandeira “rosa” (acabando com a lógica de tão fácil compreensão dos sinais de trânsito!), valendo R$3,50. A bandeira amarela passou de R$2,50 para R$1,50. É muito complicado explicar à maior parte da população que ela precisa economizar, e que caso contrário ela pagará mais pelo consumo, se ela não souber quanto será este sobrepreço. É como dizer que estacionar em local proibido pode render ao infrator uma multa verde, amarela, vermelha, cor-de-rosa, laranja, verde-musgo, violeta ou azul-turquesa, dependendo do humor do guarda. Parece que a Aneel ainda não aprendeu que pior do que uma regra ruim é uma regra que muda a toda hora: uma regra ruim, com o tempo, acaba sendo compreendida e as pessoas se adaptam a ela. Agora, uma regra “camaleão”, que cada dia tem uma cor, um preço e uma forma de aplicação, só confunde em vez de ajudar. Com este sinal quebrado, é de se esperar muitos acidentes neste cruzamento. *Diogo Mac Cord de Faria é engenheiro mecânico, doutorando pela Politécnica (USP) e especialista em infraestrutura pela universidade de Harvard, Estados Unidos. É sócio de regulação econômica de serviços públicos da consultoria LMDM e coordenador do MBA do Setor Elétrico do ISAE/FGV, de Curitiba (PR).

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL FAZENDO A DIFERENÇA...




Com investimento em inovação e eficiência para crescer, a catarinense WEG é indicada como Empresa do Ano

A edição de “Melhores e Maiores” da Revista EXAME destaca o caráter inovador e o dinamismo que fizeram a empresa se tornar uma das maiores produtoras de motores elétricos do mundo
A edição especial “Melhores e Maiores” da revista EXAME, publicou este mês matéria de capa com a catarinense WEG e destaca o caráter inovador e dinâmico, tanto na administração empresarial quanto no desenvolvimento de produtos da companhia. Essas são algumas das características que fizeram com que a WEG, usuária dos softwares ANSYS e cliente ESSS há mais de 10 anos, se tornasse uma das principais empresas do Brasil e uma das maiores fabricantes de motores elétricos do mundo.
A inovação está presente no DNA da empresa desde a fundação, em 1961, e é constantemente colocada em prática, seja no aprimoramento de processos e na diversificação, desenvolvimento e aprimoramento de produtos – em uma década a empresa obteve mais de 104 patentes. Um exemplo, é o case publicado na revista ANSYS Advantage com o título “Robust Eletric Machine Design Through Multiphysics” (Projeto Robusto de Motores Elétricos, em português).
Inovação e eficiência
O caso apresentado na revista da ANSYS mostra como a WEG conseguiu melhorar a eficiência energética, aumentar a vida útil e reduzir o ruído de funcionamento da linha de motores elétricos W50 com o auxílio das soluções em simulação computacional em engenharia da ANSYS. Com base na análise dos modelos, os engenheiros selecionaram as combinações com melhor desempenho e eficiência energética, sem causar prejuízo ao desempenho eletromagnético. Além disso, também conseguiram reduzir o nível de ruído e melhorar a vida útil dos rolamentos.


WEG melhora eficiência energética da linha de motores elétricos W50 com o auxílio da simulação computacionalWEG melhora eficiência energética da linha de motores elétricos W50 com o auxílio da simulação computacional
O uso da simulação aplicada ao projeto de motores elétricos proporcionou melhorias significativas à linha W50 sobre os existentes na sua classe, e contribuiu para que a WEG alcançasse melhor desempenho para motores elétricos, reduzindo o tempo de espera e custo do processo de desenvolvimento de produtos. Clique aqui para baixar a matéria completa.
WEG
A empresa foi fundada em 1961, no município de Jaraguá do Sul (SC), pelos sócios Werner Voigt, Eggon da Silva e Geraldo Werninghaus. Em mais de 50 anos de história, a WEG sempre se destacou pelo foco na inovação, eficiência, liderança e flexibilidade frente a situações de mudanças. Prova disso é o início da venda dos produtos no mercado internacional nos anos 70, a diversificação do portfólio na década de 80, abertura de fábricas e escritórios em mais de 14 países do mundo nos últimos 30 anos e a entrada da marca no negócio de equipamentos para geração de energia nos anos 2010. Atualmente a empresa conta com 32 mil colaboradores. Segundo a revista Exame, com o crescimento das vendas e do lucro, o valor de mercado da companhia aumentou 50% desde o início de 2014.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

PREVISÃO DE BAIXA NOS RESERVATÓRIOS

ONS projeta reservatórios do SE/CO a 35,6% ao final de agosto/2015

Operador revisou para baixo as estimativas de vazões para todo o país em comparação ao esperado na semana passada

Mauricio Godoi, da Agência CanalEnergia, de São Paulo, Operação e Manutenção 07/08/2015

No segundo semestre Começa o período seco para os reservatórios das hidrelétricas. De acordo aos dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico, os reservatórios do subsistema Nordeste começaram a baixar a partir de sábado, após alcançar o nível máximo de 27,5% na véspera.
O que significa esse percentual? Significa preocupação, pois em 2013, o nível máximo alcançou 49,6% e em 2014, 43,7%.
Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste continuam subindo, mas de forma marginal, indicando que nos próximos dias deverão alcançar o nível máximo – que, novamente, ficarão muito abaixo de 2013 e 2014) e, a partir daí, começarem a baixar.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

AUTOCONSUMO À VISTA...

05-09-2014

Governo vai permitir produção de electricidade para autoconsumo



O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira os regimes jurídicos da produção de electricidade destinada ao autoconsumo e à venda à rede eléctrica de serviço público (RESP), que visam simplificar a produção de energia para consumo próprio.
O ministro do Ambiente, Moreira da Silva, explicou que a actual legislação permite a produção de electricidade em casa, mas "com a obrigatoriedade" de que toda a electricidade produzida em casa seja injectada na rede elétrica a preços bonificados.
Segundo o ministro, os diplomas agora aprovados, além de permitirem "manter a possibilidade de existência de pequena produção para injecção na rede sujeita a uma tarifa definida em leilão", abrem portas "a uma nova opção de produção de energia em Portugal: o autoconsumo".
"Com este diploma, os portugueses poderão passar a produzir electricidade em casa, não para injectar na rede, mas para o seu próprio consumo", sublinhou Moreira da Silva, considerando que desta forma é colocado o "enfoque" no autoconsumo e não na injecção na rede, que segundo o ministro passa a ser uma opção complementar.
O ministro adiantou que a electricidade injetada na rede será vendida a um preço 10% inferior ao do valor do mercado, o que levará a que cada um "redimensione os painéis fotovoltaicos para as reais necessidades de consumo e não para a injecção na rede, onerando os custos dos outros consumidores".
Para Moreira da Silva, o novo enquadramento legislativo dará um "claro incentivo" à eficiência energética.
O ministro do Ambiente sublinhou ainda a "enorme simplificação de procedimentos" que será introduzida para a instalação das unidades de produção. Tratando-se de uma potência até 1,5 kwatts, cerca de seis painéis fotovoltaicos, basta apenas uma comunicação, sendo que apenas a partir de uma potência superior a 1 megawatt, ou seja, cerca de mais de 4 mil painéis, é necessária licença de produção, exemplificou.
O ministro destacou as vantagens ambientais, financeiras e para a economia e política energética da nova legislação, considerando que dá a possibilidade a cada cidadão de produzir a sua própria electricidade sem criar novos custos para o sector elétrico.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

BOLETIM MENSAL DA ENERGIA - MAIO/2014

SISTEMA FOTOVOLTAICO E USINA SOLAR FOTOVOLTAICA


Existem diversos tipos de sistemas fotovoltaicos de energia solar, os principais são:
  1. Sistema Fotovoltaico Residencial de energia solar conectado a rede (1-10Kwp)
  2. Sistema Fotovoltaico Comercial de energia solar conectado a rede (10-100Kwp)
  3. Sistema Fotovoltaico Industrial de energia solar conectado a rede (100 – 1000Kwp)
  4. Usinas Fotovoltaicas de energia solar ( igual ou maior que 1000kWp )
  5. Sistemas fotovoltaicos isolados/autônomos de energia solar
  6. Sistemas fotovoltaicos híbridos de energia solar 

Sistema Fotovoltaico RESIDENCIAL de Energia Solar Conectado a Rede (1kwp a 10Kwp)



Esse tipo de sistema fotovoltaico solar permite você gerar parte ou toda a energia que você consome na sua casa, assim, se livrando de  boa parte da sua conta de luz para sempre. Para se calcular o tamanho de um sistema fotovoltaico residencial usa-se como base a conta de luz (o seu consumo de energia), a área disponível para receber os painéis solares e a localidade geográfica (os índices de irradiação solar variam muito de acordo com o local).

a) Quem compra sistemas fotovoltaicos residenciais de energia solar conectados a rede elétrica?
Residências que querem gerar parte ou toda a energia que consomem ou micro empresas.

b) Qual é a diferença entre sistemas fotovoltaicos de energia solar residenciais, comerciais e industriais?
A diferença é a capacidade de geração (Kwp) do sistema fotovoltaico. Os sistemas fotovoltaicos residenciais de energia solar, conectados a rede elétrica, são caracterizados por seu tamanho, i.e, uma residência comum raramente vai precisar de um sistema maior do que 10Kwp (que ocupa uma área máxima de 70m2), em média, casas de 3 quartos precisam de um sistema de 3kwp( 21m2). Então caracteriza-se como sistema residencial aquele com potencia instalada entre 1Kwp e 10Kwp.

Veja como funciona o sistema fotovoltaico residencial de energia solar conectado a rede elétricaaqui.


Sistema Fotovoltaico COMERCIAL de Energia Solar  Conectado a Rede (10kwp a 100Kwp)



Funciona exatamente como o sistema fotovoltaico residencial , ele permite você gerar parte ou toda a energia que você consome em seu comércio, assim, reduzindo a sua conta de luz para sempre, Para se calcular o tamanho de um sistema fotovoltaico comercial também usa-se como base a conta de luz (o seu consumo de energia elétrica), a área disponível para receber os painéis solares e a localidade geográfica (os índices de irradiação solar variam muito de acordo com o local).

A diferença entre um sistema solar fotovoltaico Comercial e um sistema solar fotovoltaico Residencial é a potência (quantidade de painéis solares), i.e. os sistemas fotovoltaicos comerciais geralmente tem uma potencia instalada entre 10kwp e 100Kwp, ocupando uma área entre 65m2 e 700m2. (o sistema fotovoltaico residencial, como mencionado anteriormente tem capacidade instalada entre 1kwp e 10kwp)


Sistema Fotovoltaico INDUSTRIAL de Energia Solar Conectado a Rede (100kwp a 1000Kwp)



Funciona exatamente como o sistema fotovoltaico residencial e o comercial, ele  permite você gerar parte ou toda a energia que você consome em seu comércio/indústria.

Os sistemas Fotovoltaicos Industriais de energia solar  tem uma potencia instalada entre 100kwp e 1000Kwp, ocupando uma área entre 650m2 e 7000m2. (varia de acordo com a instalação)


USINAS de Energia Solar Fotovoltaica



As usinas de energia solar fotovoltaica são caracterizadas pelo seu tamanho, elas possuem capacidade instalada de geração igual ou maior que 1000kwp (1MWp). O processo de dimensionamento de uma usina solar é muito mais criterioso do que a dos outros sistemas de menor porte, leva-se em conta diversos dados e índices de radiação, chuva, calor, vento etc. O intuito de uma usina solar não é abater a conta de luz, mas sim gerar eletricidade para venda. Desta forma, usinas solares não se enquadram nos padrões de micro e minigeração distribuída estipulados pela ANEEL na RN 482/12, tendo um procedimento para a conexão a rede totalmente diferente dos outros sistemas.(residenciais, Comerciais e Industriais).


Sistemas Fotovoltaicos de energia solar ISOLADOS ou AUTÔNOMOS (off grid / stand alone)
São sistemas de energia solar fotovoltaica que não estão conectados a rede elétrica, sistemas isolados que alimentam diretamente os aparelhos (cargas) que vão consumir a energia gerada. Os sistemas de energia solar autônomos são muito utilizados em lugares remotos. Esses sistemas devem ser dimensionados minuciosamente, calculando-se exatamente o consumo do aparelho (carga). Com base nos piores índices de radiação solar daquela área específica, dimensiona-se o sistema fotovoltaico isolado para ter uma autonomia de até três dias (em média). Exemplos:

Sistemas Fotovoltaicos de energia solar para bombeamento
Sistemas Fotovoltaicos de energia solar para eletrificação de cercas
Postes de Iluminação Solar
Estações replicadoras de sinal
Casas isoladas da rede elétrica


Sistemas Fotovoltaicos HÍBRIDOS 
Os sistemas híbridos de energia solar fotovoltaica são uma mistura de "sistemas isolados" com "sistemas conectados a rede elétrica". Ou seja, ele é um sistema conectado a rede elétrica mas, possuem também um banco de baterias para armazenar a energia. Esses sistemas são mais caros que os tradicionais conectados a rede pois, além do banco de baterias, eles também necessitam de diversos mecanismos de segurança e equipamentos específicos que acabam encarescendo a solução como um todo.


AINDA NÃO SABE QUE TIPO DE SISTEMA FOTOVOLTAICO DE ENERGIA SOLAR VOCE PRECISA?
Mande um e-mai para a equipe do Porta Solar que faremos o possível para lhe entender a sua necessidade e lhe falar qual sistema é o melhor para você!

contato@portalsolar.com.br

sexta-feira, 11 de julho de 2014

ELÉTRICAS EM APUROS

COLUNA NO GLOBO

O setor energético brasileiro está em apuros. Depois de R$ 4 bilhões de ajuda do Tesouro, recebeu o empréstimo bancário de R$ 11,3 bilhões, para cobrir os desequilíbrios entre receitas e custos até o fim do ano, e o dinheiro já acabou. Tem chovido muito neste período seco e, mesmo assim, o nível dos reservatórios do Sudeste está em 36%, o pior número desde 2001.

Quando a Aneel decidiu dar mais tempo para as distribuidoras de energia pagarem a conta do que compraram no mercado à vista, estava criando mais um desequilíbrio. O regulador, ao permitir um atraso no pagamento, impôs um custo a quem tem a receber. É uma intervenção arbitrária.
Como as empresas podem estar tão quebradas? O Tesouro fez dois aportes em janeiro e fevereiro na Conta de Desenvolvimento Energético. Depois, negociou através da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica o empréstimo de R$ 11,2 bilhões. Achou que o assunto estava resolvido. E o valor bilionário só deu para até abril. O que venceu em julho é referente a maio. O pagamento foi adiado para o final do mês, mas ainda não se sabe como será pago. Para isso, está sendo providenciado um novo socorro ou novo empréstimo.
É buraco sem fundo. O primeiro empréstimo será coberto com um reajuste extra nas nossas contas de luz de 2015, conforme o documento dado pela Aneel aos bancos, como garantia. O novo empréstimo comprometerá a conta de luz de 2016. Nem os maiores críticos da mudança feita no setor de energia pela MP 579 chegaram a imaginar um cenário tão catastrófico.
Frequentemente o governo tem sido chamado a intervir, socorrer, ou mudar regras para ajudar um dos vários segmentos em problemas nesse setor politraumatizado. A piada entre as empresas é que o governo pelo menos foi isonômico: conseguiu uma fórmula em que todos perdem.
As geradoras hidráulicas não terão como gerar a energia que venderam em contrato, por causa do baixo nível de água nos reservatórios. Para entregar a energia que são contratualmente obrigadas a fornecer, terão que comprar no mercado livre e arcar com o prejuízo. Os reservatórios estão com nível muito abaixo de anos anteriores, como se pode ver no gráfico.
As térmicas estão funcionando muito acima da capacidade técnica e, quando têm que parar para as revisões, precisam comprar energia no mercado porque estão “despachadas” pelo ONS. Ser “despachado” é receber ordem para gerar. Elas têm que continuar fornecendo mesmo em parada técnica.
O atraso nas linhas de transmissão chega a quase 50% das obras. As grandes hidrelétricas da Amazônia estão atrasadas e os fundos de pensão de estatais e empresas estatais que são parte integrante dos consórcios estão tendo prejuízo. As distribuidoras têm que comprar energia no mercado livre para cobrir a que não está sendo fornecida em função do atraso. E isso aumenta mais o buraco em que as empresas estão.
O custo total do desequilíbrio no sistema está ficando impagável. Pelas contas da consultoria PSR, a fatura pode chegar a R$ 56 bilhões se forem somados custos de 2013 e 2014. A maior parte da conta será paga em 2015. Os gastos se referem a subsídios oferecidos para garantir a redução da energia em 20% no ano passado e ao que o setor chama de “descontratação involuntária das distribuidoras”, ou seja, empresas não fecharam contratos porque o governo não conseguiu organizar toda a oferta e demanda através dos leilões. A conta será dividida: a maior parte será paga pelos consumidores e o resto pelo Tesouro, ou seja, os contribuintes.

terça-feira, 13 de maio de 2014

GERAÇÃO DE EMPREGOS

China lidera empregos em energia renovável; Brasil é segundo
Vanessa Barbosa - Exame.com
Para a UniEnergia
A China é o pais que mais emprega na indústria de energia renovável, com 2,6 milhões de postos de trabalhos ligados à energia solar, eólica e outras fontes verdes.

Isso é 40% dos cerca de 6,5 milhões de empregos diretos e indiretos do setor em todo o mundo, segundo um novo estudo da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA).

O país é seguido do Brasil, com mais de 890 mil postos de trabalho, e dos EUA, com 625 mil postos.

De acordo com o relatório, a maior indústria de energia renovável por aqui é a bioenergia. O etanol gera cerca de 539 mil empregos diretos e indiretos, enquanto o biodiesel responde por 82 mil.

A energia eólica também cresce e já gera um número estimado de 32 mil postos de trabalho. Por sua vez, o biodiesel é "ainda menos importante do que o etanol no Brasil", diz o estudo, mas o emprego está aumentando, chegando a 81 mil postos, em 2012.



De acordo com o estudo, a área que mais emprega na indústria renovável em todo o mundo é a de energia solar, com cerca de 2, 27 milhões de pessoas.

Ela é seguida pela indústria de biocombustíveis líquidos, com 1,4 milhão de pessoas empregadas.
FONTE: UNIENERGIA

segunda-feira, 12 de maio de 2014

WORKSHOP TURBINAS A VAPOR - SIEMENS

Prezados,

O EIC tem o prazer de anunciar o próximo workshop a ser realizado no Rio de Janeiro:
Introdução a Turbinas a Vapor by Siemens
28 de Maio de 2014, EIC South America, Rio de Janeiro
O Workshop é voltado para gerentes, engenheiros, graduados e demais interessados em se familiarizar com os sistemas de turbinas a vapor, especialmente nas áreas de especificação, operações de engenharia e manutenção.
Após a conclusão do workshop, os participantes poderão entender a operação de turbinas a vapor, suas utilidades e aplicações.

Conteúdo

- Tipos de turbinas a vapor e aplicações
- Tipos de ciclos: regenerativo, reaquecimento, combinado, cogeração
- Definição dos parâmetros de vapor
- Componentes de uma turbina
- Layout e detalhes técnicos
- Visão geral de operação e manutenção
- Sistemas auxiliares
Esse workshop será ministrado em Português.
Para realizar sua inscrição clique aqui,  ou entre em contato conosco: rio@the-eic.com .
Próximos eventos:
14 de Maio – Business Presentation: Lunch with GE - Booking Form – VAGAS AINDA DISPONÍVEIS!
17 de Maio – Fundamentos de Sistemas Subsea – Booking Form
27 de Maio – Fundamentos do Setor Elétrico – Booking Form
28 de Maio – Introdução a Turbinas a Vapor by Siemens
07 de Junho – Introdução a FPSO – Booking Form
10 de Junho – Fundamentos de Óleo e Gás

Atenciosamente,

Ana Terra Fernandes | Events Co-ordinator | EIC South America
EIC (Energy Industries Council)

Av. Rio Branco, 89 – 26º andar | Rio de Janeiro | 200.40-004

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